AppJusto: impacto positivo no mercado de delivery

AppJusto: impacto positivo no mercado de delivery

Por Rogério Nogueira*

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Essa conhecida frase de Gandhi relembra que é preciso que a sociedade civil cada vez mais se organize em iniciativas que desafiem o status quo e tenham o poder construtor de um verdadeiramente admirável mundo novo.

Apesar de, às vezes, parecer o contrário, nós vivemos em um mundo com milhões de pessoas com consciência social e senso coletivo. Esses cidadãos têm um poder construtor e agem em prol de uma sociedade mais justa – seja através de grandes doações filantrópicas, da prática do voluntariado ou de hábitos de consumo consciente. Suas ações contribuem e inspiram, com alto potencial multiplicador.

Em abril de 2020, o episódio “Delivery” do Greg News foi a centelha que motivou 6 amigos a fazerem a diferença. No programa, Gregório Duvivier convocava programadores e entregadores a se unirem para pensar em uma alternativa ao modelo dominante de plataforma de entregas

A economia de plataforma (também conhecida como “economia dos bicos”) é o modelo de negócios que se vale de plataformas digitais que assumem o papel de intermediadores entre quem oferta um bem ou serviço e quem os consome. Esse modelo é uma realidade e gera renda para mais de 5 milhões de pessoas só em aplicativos de motoristas e entrega.

Algumas plataformas têm transparência e autonomia, outras não. Para “motoristas de aplicativo” e “envolvidos delivery”, um cenário de monopólio impõe taxas abusivas e a precarização pela instrumentalização da mão de obra mal remunerada – além de serem coagidos por políticas de Score. E, se desde já não houver alternativas, este é o futuro do trabalho que veremos.

Inspirados em princípios de modelos descentralizados e coletivos, junto com restaurantes, entregadores e voluntários, estes amigos conseguiram construir o modelo de gig-economy que desejam ver no mundo: o AppJusto, um negócio social cuja missão é oferecer equilíbrio ao setor através de um modelo baseado em relações mais justas e transparentes entre todos os envolvidos.

Seguimos a lógica de que “só é bom se é bom para todos” e com o mantra de #JuntosDá. Depois de 20 meses dedicados a esta causa, com impacto de melhores ganhos comprovados, o AppJusto também se consolida como um hub que inspira coletividade e viabiliza que outras pessoas que querem construir um mundo melhor participem disso.

Seguem alguns exemplos:
  • A cada pedido no AppJusto, consumidores participam da construção de uma economia mais igualitária e sustentável;
  • Investidores(as) e voluntários(as) que participam e contribuem com seu tempo, suas conexões e intelecto;
  • Mais de 750 pessoas estão participando do investimento coletivo que está aberto. Você também pode investir no AppJusto clicando aqui. Além de estarem unidas por um objetivo em comum, essas pessoas vão ver a rentabilidade à medida que a plataforma cresce;
  • Já há programadores contribuindo no código fonte do AppJusto que é aberto; 
  • Entregadores conseguem se organizar enquanto categoria e definir as condições dos próprios serviços;
  • Restaurantes repassam valores menores para os consumidores e têm se engajado em fortalecer essa alternativa;
  • Influenciadores digitais e jornalistas têm ajudado a propagar essa alternativa por um delivery mais justo;
  • Cada indicação para amigos ou restaurantes, curtida e compartilhamento na rede soma.

Para aqueles consumidores que “dão gorjetas”, valorizando a pessoa que está ali empenhada por seu sustento, saibam que os nossos entregadores têm ganhado, em média, R$ 11,56 por corrida de delivery (sem contar a gorjeta). O AppJusto não fica com nada do valor do serviço. Também já se sabe que alguns restaurantes economizaram até 10 mil reais em taxas.

Então, se for fazer um pedido de delivery, lembre-se de usar uma plataforma que é boa para todos. 

*Cofundador do AppJusto.