27 maio Um futuro melhor precisa de memória
É possível afirmar que nossa história é dividida, hoje, em quem éramos antes e quem somos depois do início da pandemia da COVID-19. São poucos de nós que ficaram isentos de qualquer dor, abdicação e tristeza nesse período. Afinal, se o outro não está bem, como eu poderia estar?
Olhar para esse momento é tão doloroso quanto vivê-lo, mas sabemos que é preciso conhecer para proteger. O Museu Brasileiro da Pandemia nasce com o objetivo de ser memória, fonte para o conhecimento e uma porta para garantir que os fatos narrados e discutidos nunca voltem a se repetir.
É um espaço de reflexão onde a premissa base é a defesa dos direitos humanos. Através de histórias, com dados, fatos e muito trabalho, o museu pretende construir portas para o conhecimento e caminhos para não repetirmos erros.
Não podemos esquecer
Superando a lamentável marca de 500 mil mortos por Covid-19 em 2021, o Brasil se tornou uma manifestação categórica de como a conjuntura política de um país é capaz de potencializar a pandemia ao invés de controlá-la.
O Projeto do Museu Brasileiro da Pandemia surge como uma resposta cívica à necessidade e urgência de fazer justiça aos brasileiros cujas vidas foram ceifadas pela disseminação da Covid-19.
Só que mais do que isso, o projeto busca também tornar explícitas as diversas iniciativas de solidariedade e cooperação desenvolvidas pelo nosso povo ao longo da pandemia, como exercício de defesa da vida.
O museu busca também se constituir como um centro de referência, cumprindo um papel educador não apenas para os que testemunharam este período, mas também para as próximas gerações. Busca-se, com esse museu, a garantia da não repetição.
Como o museu funcionará
O Museu da Pandemia possui uma concepção diferenciada na medida em que é um museu virtual. Ele é concebido e estruturado digitalmente, combinando os esforços das ciências, do jornalismo e das artes em um espaço de formação e de referência.
A visitação do museu será através de computadores ou smartphones, pretendendo ser uma experiência sensorial, onde o visitante terá a oportunidade de assimilar as diversas perspectivas sobre a Pandemia interagindo com uma plataforma multimídia.
O museu tem sua concepção estruturada em três eixos: memória, igualdade e saúde. Ele contará com um acervo de notícias, fatos e documentos que serão organizados dentro de experiências estéticas atravessadas pelos eixos propostos.
Fonte: MBP/Divulgação
Neste grande acervo de dados constarão não só os fatos históricos e científicos sobre a COVID-19 no Brasil e no Mundo, mas também um espaço de homenagem às vítimas da doença e seus combatentes, os médicos e cientistas da linha de frente.
Colabore com esta causa!
Assumindo esse papel de construção de memória coletiva, toda história é bem-vinda, inclusive a sua. Porém, nossa contribuição para um futuro melhor precisa vir agora.
O Museu Brasileiro da Pandemia possui uma campanha de financiamento coletivo para a viabilização do projeto. Além de colaborar para manter o legado da nossa história, todos e todas que quiserem fazer parte da construção do museu terão uma série de recompensas.
Saiba mais sobre a campanha e como fazer a sua doação clicando no link abaixo.
Os apoiadores
Todo o projeto do museu é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar coordenada pela Associação de Amigos do Museu Brasileiro da Pandemia (em processo de constituição legal), que prima por representatividade dentro de seus conceitos mais amplos, territoriais e étnicos.
Conselho de Administração:
Ana Lúcia Lopes
Bernardo Bibancos
Beto Vasconcellos
Clara Ramírez-Barat
Fábio Bibancos
Francis Residorfer
Kaue Lopes
Leonardo Ganzarolli
Marlon Weichert
Micheline Alves
Mônica Bouqvar
Rodrigo Lopez
Rodrigo Stabile
Conselho Consultivo:
Carla Domingues
Edu Carvalho
Fábio José Feldmann
Felipe Teobaldo
Flávio Falcone
Gonzalo Vecina Neto
Helena Petta
Humberto Campana
James Green
Kalyne PB
Lilia Schwarcz
Maite Schneider
Márcia Lima
Marilia Bonas
Miguel Pinto Guimarães
Patrícia Villela Marino
Roberta Estrela D’Alva
Rosangela Lyra
Samantha Schmütz