Saúde Mental: como fica o ‘M’ no ESG

Saúde Mental: como fica o ‘M’ no ESG

Dê um tempo… Respire fundo… e só agora siga em frente. Às vezes, até em um texto precisamos fazer pausas. Não seria diferente com a nossa rotina. Infelizmente nossos corpos não conseguem acompanhar a velocidade e as exigências do mundo. A sua saúde mental segue o ritmo que você leva a vida?  

Termos como esgotamento, burnout, ansiedade e depressão já não são novidades, porém os efeitos desses são cada vez mais sintomáticos em uma sociedade competitiva e que te cobra por produtividade e entregas a todo instante. 

Estes excessos recorrentes expõem a fragilidade até daqueles que eram julgados como fortes e imbatíveis: os atletas. Em outros tempos, considerados super-heróis, esses homens e essas mulheres têm se mostrado cada vez “mais humanos”.  

“Cheguei no meu limite. Preciso estar 100% mentalmente para voltar a competir”, desabafou o surfista Gabriel Medina (@gabrielmedina) ao anunciar que dará um tempo da correria dos campeonatos.  O jovem pretende se recuperar da “montanha-russa de emoções” que enfrentou no último ano. 

O tricampeão mundial de surf se juntou a outros tantos atletas que decidiram respeitar seu corpo e dar uma pausa para cuidar da saúde mental. O esgotamento emocional que assombra a classe esportiva não é uma novidade, mas o que mudou é que o mundo está mais atento sobre isso. 

No ano passado, esse debate ganhou visibilidade quando a ginasta norte-americana Simone Billes, favorita na Olimpíada de Tóquio, abandonou as finais para focar em seu bem-estar. “Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos”, disse ela.

Equipes e atletas têm trabalhado com psicólogos esportivos para garantir um suporte emocional diário, dentro de uma visão multidisciplinar no esporte, embora a profissão ainda busque maior espaço na área. 

Janeiro Branco 

O esgotamento emocional não é uma situação exclusiva dos atletas de alta performance. Ele aflige toda a nossa sociedade. A campanha “Janeiro Branco” tem como objetivo dar destaque para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e instituições humanas.  

O meio corporativo também é um ambiente de extrema cobrança e competitividade. Isso tem afetado a vida de trabalhadores pelo mundo afora. A síndrome de esgotamento mental está presente dentro das empresas, afastando diversos profissionais das suas funções.  

As instituições que não buscarem soluções para essa nova realidade tendem a perder credibilidade no mercado – e dinheiro também. Um relatório da Lancet Commission previu que até 2030 o número de dias de trabalho perdidos em virtude de problemas com saúde mental vai custar 16 trilhões de dólares à economia.

O que o ESG tem a ver com isso? 

A necessidade de ajustes nos parâmetros ESG para atender aos anseios de clientes e investidores é progressiva e está explícita nas métricas e resultados. Agora, estas medidas também se tornaram um movimento de revisão das políticas internas das empresas para endereçar e fortalecer o pilar “S” da sigla, o Social. Isso significa rever práticas voltadas aos funcionários, políticas de inclusão e de saúde.

O estudo LifeWorks Mental Health Index mostra que um dos fatores de preocupação relativo à vertente social que cresce nesta fase pós-pandêmica é com a saúde mental dos funcionários. Não que isso seja novidade (afinal, o equilíbrio mental foi um dos temas extensamente debatidos nos últimos anos), mas agora os olhares se estenderam para a qualidade do ambiente de trabalho.

Visivelmente existe um “M” de “Mental” crescendo dentro do “S” da sigla, para sinalizar os esforços sobre saúde mental. Empresas de vários segmentos estão revendo políticas de horas trabalhadas, pressão sobre resultados e interação com a liderança.

O papel da comunidade  

Passada a temporada do home office e do isolamento, que vivemos no decorrer de 2020 e 2021 por conta da pandemia de coronavírus, temos assistido ao crescente retorno dos espaços de trabalho compartilhados.

Estes espaços tornaram-se o lugar de produção de muitos profissionais que precisam de um ambiente para trabalhar. Além disso, o coworking reduz os custos das empresas e fomenta o relacionamento entre pessoas com os mesmos objetivos e interesses.

Trabalhar em comunidade pode melhorar sua saúde mental

Continue a leitura e saiba como estar em um coworking pode te ajudar nos cuidados com a sua mente:

  • Carga de trabalho

Quando você trabalha em um coworking fica muito mais fácil definir o seu horário de trabalho, já que assim você não mistura o seu ambiente de trabalho com o seu ambiente de descanso.

  • Produtividade

Quando você trabalha em um ambiente planejado e pensado para o trabalho, livre de distrações e com toda a estrutura necessária para atender as mais diversas demandas dos profissionais, é inevitável aumentar a produtividade.

  • Sem distrações

Essa é fácil: questões da casa ficam em casa. Em um coworking ninguém irá bater na porta do seu quarto ou escritório para resolver alguma questão doméstica.

  • Estrutura física adequada

Em um espaço de trabalho especializado, você conta com uma estrutura completa: móveis ergonômicos, escrivaninhas, cadeiras confortáveis e todas as facilidades que um profissional precisa ter ao seu dispor.

  • Convívio e interação

Mesmo que o contato físico não seja recomendado nesse momento, o fato de poder conversar com pessoas diferentes do seu convívio, mesmo que com distanciamento físico, pode ser um alívio na rotina. Sem falar na troca motivadora de ideias!

O CIVI-CO é uma comunidade figital. O que isso significa? Que estamos conectados além do espaço físico do nosso coworking em Pinheiros, aqui em São Paulo. Atuamos também de forma digital: virtualmente presentes.

Ficou com vontade de saber mais sobre o nossa Comunidade? Então conheça a Trilha Membership e os benefícios do Selo CIVI-CO para as empresas e organizações de impacto social.