NFTs: sustentabilidade ou distopia?

NFTs: sustentabilidade ou distopia?

Nossas referências para o futuro não são animadoras, o cinema e a literatura ajudaram a construir uma visão distópica, onde a tecnologia e a automação tomarão conta de tudo. Um planeta caótico, destruído por catástrofes e dominado pelas relações de consumo causadas pelo desenvolvimento industrial e virtual desenfreado. 

Mas e se conseguíssemos reverter essa situação a nosso favor? Será que ainda há tempo?  

NFTS, token não-fungível, criptomoedas, metaverso… são termos futurísticos, mas que já fazem parte do cotidiano de todos e todas. Essas práticas apesar de serem novas e questionáveis, podem ajudar a construir uma ‘nova economia’ mais sustentável e acessível para a humanidade e podendo ser utilizada inclusive para o bem do planeta. 

“ A ideia surge com o nascimento dessa nova economia para popularizar o que chamamos de ESG do jeito certo, porque hoje falamos muito de ESG de um jeito descolado do que o capitalismo de stakeholders se propõe, então a gente acha que o setor cripto pelo seu potencial de inovação e pela velocidade”, Iara Vicente, CEO da Nossa Terra Firme. 

Uma iniciativa do Mercado Bitcoin, empresa de criptoativos, da Tropix, plataforma de criptoarte e da Nossa Terra Firme, empreendedor social que faz parte da comunidade CIVI-CO mostram que pensar o futuro a partir da tecnologia é possível. 

Eles irão realizar uma ação com NFTs de impacto que serão leiloados e terão 95,5% dos ganhos revertidos ao Projeto de Gestão e Vigilância Territorial do Povo Indígena Paiter Suruí de Rondônia. Liderado pelo povo Paiter Suruí, a iniciativa tem o objetivo de proteger a comunidade localizada nos Estados de Rondônia e Mato Grosso.

O objetivo do leilão é arrecadar recursos que serão usados na preservação de 13 mil hectares de floresta onde a Terra Indígena Sete de Setembro, território dos Paiter Suruí, está localizada. 

“Precisamos partir do princípio que todas as atividades econômicas hoje elas têm um impacto ambiental e que para uma empresa ser sustentável, para que um setor ser sustentável ele precisa ter uma estratégia para redução, compensação desses impactos e também para promoção de práticas socioambientais positivos”, explicou Iara.  

COMO AJUDAR?  

As obras leiloadas através da Plataforma Tropix são de artistas plásticos brasileiros como: Paula Klien, Nelson Porto, dos indígenas Denilson Baniwa, Moara Tupinambá e Walelasoepilemãn Suruí, os lances começaram no dia 26 de janeiro e se estenderão até o próximo dia 15 de fevereiro.

NFTs o que são? 

Esta sigla foi escolhida,como a palavra do ano, pelo dicionário Collins em 2021, significa tokens não-fungíveis, ou apenas NFTs na abreviatura em inglês, “non fungible token”.  Eles são códigos numéricos com registro de transferência digital que garantem autenticidade aos seus donos. Na prática, eles funcionam como itens colecionáveis, que não podem ser reproduzidos. 

De acordo com o estudo do Chainalysis, somente em 2021, estima-se que 153 bilhões de reais tenham movimentado o mercado, dentre os dois contratos de Ethereum (criptomoeda) associados às vendas de NFTs. 

Impacto negativo 

A Web 3.0 (agora chamada de Web3) é uma nova Internet, que integra economia e sociedade através de realidades virtuais. As negociações acontecem em sua maioria via blockchain. Ou seja, sem a necessidade de intermediação das instituições bancárias, gigantes da tecnologia e demais vilões da era moderna. Criptomoedas, NFTs, tokens digitais entre outras inovações fazem parte dessa era.

Porém, para extrair moedas do universo virtual, é necessário de um computador montado especificamente para esse fim, com componentes que podem solucionar até 27 milhões de problemas matemáticos por segundo. A questão é que essas máquinas, residem no mundo real e funcionam à base de energia.

Um estudo da Universidade de Cambridge estima que o uso de Bitcoins utiliza, anualmente, a mesma quantidade de energia fóssil que a Argentina inteira. Ou, em escala comparativa, uma única transação em Bitcoin se utiliza de até 290 quilos de CO², o mesmo de 72 mil e-mails enviados, 1.44 milhões de buscas no Google, 120 mil horas de vídeos do YouTube ou 8,5 quilômetros de um voo da aeronave Boeng 747-400.

Novas tecnologias, velhas práticas 

As fazendas de mineração, como são chamados os aglomerados de máquinas que extraem as moedas virtuais, estão migrando para países em que a energia é mais barata, como o Irã e a China, construindo uma atuação predatória sobre o consumo de energia destes países. 

O Irã contabilizou um aumento significativo no seu uso de energia nos últimos três anos, além de atividades ilegais de instalações de fazendas de mineração. No país, o uso de energia elétrica é gratuito para mesquitas e prédios governamentais. Em 2019, viralizaram imagens de fazendas ilegais montadas dentro de mesquitas.

A luz além do túnel 

Enquanto o mercado tem se mantido alheio a esses movimentos, os ativistas procuram aceitar a nova realidade como um desafio e buscam soluções sustentáveis, como o analista Jason Bailey, o site Green NFTs angaria fundos para financiar a pesquisa de NFTs verdes, com menos impacto sobre o meio-ambiente. 

Outra iniciativa é um site lançado pelo artista Memo Akten, que calcula os impactos naturais de cada NF, o portal criou um índice para sites que procuram por soluções de integração verde das artes dentro da economia das criptomoedas. 

Artistas como Beeple e Sarah Lundy entre outros nomes que atuam no mercado da criptoarte se juntaram ao marketplace NiftyGateway para criar o Carbon Drop, leilão no qual cada artista vendeu uma NFTs carbono-negativa e cujo lucro foi doado para a Open Earth Foundation.

Outra iniciativa brasileira que planeja reflorestar áreas prejudicadas pelo desmatamento é a criação do NFT Amazônia. A NFMarket Agency, criou o NForest, uma unidade de negócios, onde há obras de arte que retratam árvores, animais, lendas, entre outros itens comuns à vida Amazônica. Após a venda de cada árvore virtual de NFT automaticamente é realizado um plantio de uma árvore de verdade. 

“É preciso quantificar a compensação desses impactos ambientais negativos, dando preferências em soluções da natureza, na recuperação de áreas degradadas, no plantio de florestas, investimento em sistemas agroflorestais, que são extremamente importantes para absorver o carbono que essas atividades econômicas emitem para a atmosfera” , complementou Iara Vicente. 

[:en]

Nossas referências para o futuro não são animadoras. O cinema e a literatura ajudaram a construir uma visão distópica, onde a tecnologia e automação serão prioridades. Um planeta caótico, destruído por catástrofes naturais e dominado pelas relações de consumo causadas pelo desenvolvimento industrial e virtual desenfreado.

Entretanto, e se conseguíssemos reverter essa situação a nosso favor? Será que ainda há tempo?

O que são os NFTs

Esta sigla foi escolhida como “a palavra do ano” pelo dicionário Collins em 2021 e significa tokens não-fungíveis (ou apenas NFTs na abreviatura em inglês, “non fungible token”). Eles são códigos numéricos com registro de transferência digital que garantem autenticidade aos seus donos. Na prática, funcionam como itens colecionáveis que não podem ser reproduzidos.

De acordo com o estudo do Chainalysis, somente em 2021, estima-se que  as vendas de NFTs movimentaram 153 bilhões de reais no mercado mundial, dentre os dois contratos de Ethereum (criptomoeda) associados às vendas de NFTs.

Impacto negativo

A Web 3.0 (agora chamada de Web3) é uma nova Internet, que integra economia e sociedade através de realidades virtuais. As negociações acontecem em sua maioria via blockchain. Ou seja, sem a necessidade de intermediação das instituições bancárias, gigantes da tecnologia e demais vilões da era moderna. Criptomoedas, NFTs, tokens digitais, entre outras inovações, fazem parte desta nova era.

Porém, para extrair moedas do universo virtual é necessário um computador montado especificamente para esse fim, com componentes que podem solucionar até 27 milhões de problemas matemáticos por segundo. A questão é que essas máquinas residem no mundo real e funcionam à base de energia.

Um estudo da Universidade de Cambridge aponta que o uso de Bitcoins gasta anualmente a mesma quantidade de energia fóssil que a Argentina inteira. Em escala comparativa, uma única transação em Bitcoin se utiliza de até 290 quilos de CO², o mesmo que 72 mil envios de e-mails, 1.44 milhões de buscas no Google, 120 mil horas de vídeos do YouTube ou 8,5 quilômetros de um voo da aeronave Boeing 747-400.

Novas tecnologias, velhas práticas

As fazendas de mineração, como são chamados os aglomerados de máquinas que extraem as moedas virtuais, estão migrando para países em que a energia é mais barata, como o Irã e a China. Com isso, elas constroem uma atuação predatória sobre o consumo de energia destes países.

O Irã contabilizou um aumento significativo no seu uso de energia nos últimos três anos, além de atividades ilegais de instalações de fazendas de mineração. No país, o uso de energia elétrica é gratuito para mesquitas e prédios governamentais. Em 2019, viralizaram  diversas imagens de fazendas ilegais montadas dentro de mesquitas.

NFTs no mundo ESG

NFTS, token não-fungível, criptomoedas e metaverso são termos futurísticos, mas que já fazem parte do cotidiano de todos e todas. Essas práticas, apesar de serem novas e questionáveis, podem ajudar a construir uma ‘nova economia’ mais sustentável e acessível para a humanidade e ser utilizadas para o bem do nosso planeta.

“A ideia surge com o nascimento dessa nova economia para popularizar o que chamamos de ‘ESG do jeito certo’, porque hoje falamos muito de ESG de um jeito utópico do que o capitalismo de stakeholders propõe. O setor cripto pelo seu potencial de inovação e pela velocidade”, acredita Iara Vicente, CEO da Nossa Terra Firme, empresa de consultoria estratégica em implementação de ESG e projetos socioambientais.

O impacto positivo

Uma iniciativa do Mercado Bitcoin, empresa de criptoativos da Tropix, plataforma de criptoarte, em parceria com a Nossa Terra Firme, empreendimento social que faz parte da Comunidade CIVI-CO, mostra que pensar o futuro a partir da tecnologia é possível.

Eles organizaram um leilão com NFTs de impacto que terá 95% dos ganhos revertidos ao Projeto de Gestão e Vigilância Territorial do Povo Indígena Paiter Suruí de Rondônia. Liderado pelo povo Paiter Suruí, a iniciativa tem o objetivo de proteger a comunidade localizada nos Estados de Rondônia e Mato Grosso.

A meta do leilão é arrecadar recursos que serão usados na preservação de 13 mil hectares de floresta onde a Terra Indígena Sete de Setembro, território dos Paiter Suruí, está localizada.

“Precisamos partir do princípio de que todas as atividades econômicas têm um impacto ambiental e que para uma empresa ser sustentável, ela precisa ter uma estratégia para redução e compensação desses impactos, Além disso é preciso que haja a promoção de práticas socioambientais positivas”, explicou Iara.

As obras leiloadas através da Plataforma Tropix são de artistas plásticos brasileiros como: Paula Klien, Nelson Porto, dos indígenas Denilson Baniwa, Moara Tupinambá e Walelasoepilemãn Suruí. Os lances começaram no dia 26 de janeiro e irão até o dia 15 de fevereiro.

Dê o seu lance e ajude esta importante causa!

A sustentabilidade da criptoarte

Enquanto o mercado tem se mantido alheio a esses movimentos, os ativistas procuram aceitar a nova realidade como um desafio e buscam soluções sustentáveis, como o analista Jason Bailey. O site Green NFTs angaria fundos para financiar a pesquisa de NFTs verdes, com menos impacto sobre o meio-ambiente.

Outra iniciativa é um site lançado pelo artista Memo Akten, que calcula os impactos naturais de cada NFT. O portal criou um índice para sites que procuram por “soluções de integração verde” das artes dentro da economia das criptomoedas.

Artistas como Beeple e Sarah Lundy já atuam no mercado da criptoarte e se juntaram ao marketplace NiftyGateway para criar o Carbon Drop, leilão no qual cada artista vendeu uma NFT carbono-negativa e cujo lucro foi doado para a Open Earth Foundation.

Outra iniciativa brasileira que planeja reflorestar áreas prejudicadas pelo desmatamento é a criação do NFT Amazônia. A NFMarket Agency criou o NForest, uma unidade de negócios onde há obras de arte que retratam árvores, animais, lendas, entre outros itens comuns à vida Amazônica. Após a venda de uma árvore virtual de NFT é realizado automaticamente o plantio de uma árvore de verdade.

“É preciso quantificar a compensação desses impactos ambientais negativos dando preferência para as soluções da natureza, a recuperação de áreas degradadas, o plantio de florestas e o investimento em sistemas agroflorestais, que são extremamente importantes para absorver o carbono que essas atividades econômicas emitem na atmosfera” , defendeu Iara Vicente.

[:es]

Nossas referências para o futuro não são animadoras. O cinema e a literatura ajudaram a construir uma visão distópica, onde a tecnologia e automação serão prioridades. Um planeta caótico, destruído por catástrofes naturais e dominado pelas relações de consumo causadas pelo desenvolvimento industrial e virtual desenfreado.

Entretanto, e se conseguíssemos reverter essa situação a nosso favor? Será que ainda há tempo?

O que são os NFTs

Esta sigla foi escolhida como “a palavra do ano” pelo dicionário Collins em 2021 e significa tokens não-fungíveis (ou apenas NFTs na abreviatura em inglês, “non fungible token”). Eles são códigos numéricos com registro de transferência digital que garantem autenticidade aos seus donos. Na prática, funcionam como itens colecionáveis que não podem ser reproduzidos.

De acordo com o estudo do Chainalysis, somente em 2021, estima-se que  as vendas de NFTs movimentaram 153 bilhões de reais no mercado mundial, dentre os dois contratos de Ethereum (criptomoeda) associados às vendas de NFTs.

Impacto negativo

A Web 3.0 (agora chamada de Web3) é uma nova Internet, que integra economia e sociedade através de realidades virtuais. As negociações acontecem em sua maioria via blockchain. Ou seja, sem a necessidade de intermediação das instituições bancárias, gigantes da tecnologia e demais vilões da era moderna. Criptomoedas, NFTs, tokens digitais, entre outras inovações, fazem parte desta nova era.

Porém, para extrair moedas do universo virtual é necessário um computador montado especificamente para esse fim, com componentes que podem solucionar até 27 milhões de problemas matemáticos por segundo. A questão é que essas máquinas residem no mundo real e funcionam à base de energia.

Um estudo da Universidade de Cambridge aponta que o uso de Bitcoins gasta anualmente a mesma quantidade de energia fóssil que a Argentina inteira. Em escala comparativa, uma única transação em Bitcoin se utiliza de até 290 quilos de CO², o mesmo que 72 mil envios de e-mails, 1.44 milhões de buscas no Google, 120 mil horas de vídeos do YouTube ou 8,5 quilômetros de um voo da aeronave Boeing 747-400.

Novas tecnologias, velhas práticas

As fazendas de mineração, como são chamados os aglomerados de máquinas que extraem as moedas virtuais, estão migrando para países em que a energia é mais barata, como o Irã e a China. Com isso, elas constroem uma atuação predatória sobre o consumo de energia destes países.

O Irã contabilizou um aumento significativo no seu uso de energia nos últimos três anos, além de atividades ilegais de instalações de fazendas de mineração. No país, o uso de energia elétrica é gratuito para mesquitas e prédios governamentais. Em 2019, viralizaram  diversas imagens de fazendas ilegais montadas dentro de mesquitas.

NFTs no mundo ESG

NFTS, token não-fungível, criptomoedas e metaverso são termos futurísticos, mas que já fazem parte do cotidiano de todos e todas. Essas práticas, apesar de serem novas e questionáveis, podem ajudar a construir uma ‘nova economia’ mais sustentável e acessível para a humanidade e ser utilizadas para o bem do nosso planeta.

“A ideia surge com o nascimento dessa nova economia para popularizar o que chamamos de ‘ESG do jeito certo’, porque hoje falamos muito de ESG de um jeito utópico do que o capitalismo de stakeholders propõe. O setor cripto pelo seu potencial de inovação e pela velocidade”, acredita Iara Vicente, CEO da Nossa Terra Firme, empresa de consultoria estratégica em implementação de ESG e projetos socioambientais.

O impacto positivo

Uma iniciativa do Mercado Bitcoin, empresa de criptoativos da Tropix, plataforma de criptoarte, em parceria com a Nossa Terra Firme, empreendimento social que faz parte da Comunidade CIVI-CO, mostra que pensar o futuro a partir da tecnologia é possível.

Eles organizaram um leilão com NFTs de impacto que terá 95% dos ganhos revertidos ao Projeto de Gestão e Vigilância Territorial do Povo Indígena Paiter Suruí de Rondônia. Liderado pelo povo Paiter Suruí, a iniciativa tem o objetivo de proteger a comunidade localizada nos Estados de Rondônia e Mato Grosso.

A meta do leilão é arrecadar recursos que serão usados na preservação de 13 mil hectares de floresta onde a Terra Indígena Sete de Setembro, território dos Paiter Suruí, está localizada.

“Precisamos partir do princípio de que todas as atividades econômicas têm um impacto ambiental e que para uma empresa ser sustentável, ela precisa ter uma estratégia para redução e compensação desses impactos, Além disso é preciso que haja a promoção de práticas socioambientais positivas”, explicou Iara.

As obras leiloadas através da Plataforma Tropix são de artistas plásticos brasileiros como: Paula Klien, Nelson Porto, dos indígenas Denilson Baniwa, Moara Tupinambá e Walelasoepilemãn Suruí. Os lances começaram no dia 26 de janeiro e irão até o dia 15 de fevereiro.

Dê o seu lance e ajude esta importante causa!

A sustentabilidade da criptoarte

Enquanto o mercado tem se mantido alheio a esses movimentos, os ativistas procuram aceitar a nova realidade como um desafio e buscam soluções sustentáveis, como o analista Jason Bailey. O site Green NFTs angaria fundos para financiar a pesquisa de NFTs verdes, com menos impacto sobre o meio-ambiente.

Outra iniciativa é um site lançado pelo artista Memo Akten, que calcula os impactos naturais de cada NFT. O portal criou um índice para sites que procuram por “soluções de integração verde” das artes dentro da economia das criptomoedas.

Artistas como Beeple e Sarah Lundy já atuam no mercado da criptoarte e se juntaram ao marketplace NiftyGateway para criar o Carbon Drop, leilão no qual cada artista vendeu uma NFT carbono-negativa e cujo lucro foi doado para a Open Earth Foundation.

Outra iniciativa brasileira que planeja reflorestar áreas prejudicadas pelo desmatamento é a criação do NFT Amazônia. A NFMarket Agency criou o NForest, uma unidade de negócios onde há obras de arte que retratam árvores, animais, lendas, entre outros itens comuns à vida Amazônica. Após a venda de uma árvore virtual de NFT é realizado automaticamente o plantio de uma árvore de verdade.

“É preciso quantificar a compensação desses impactos ambientais negativos dando preferência para as soluções da natureza, a recuperação de áreas degradadas, o plantio de florestas e o investimento em sistemas agroflorestais, que são extremamente importantes para absorver o carbono que essas atividades econômicas emitem na atmosfera” , defendeu Iara Vicente.