Economia Circular: entenda sua importância

Economia Circular: entenda sua importância

Por Ana Beatriz Ferreira*

Pensar os processos de relacionamentos entre seres humanos, consumo, meio ambiente, sociedade e economia de forma cíclica, que tenha a preservação dos recursos e o bem-estar como objetivos finais, é o que caracteriza a economia circular.

Diferentemente de uma economia linear, como o modelo com que a sociedade está mais habituada hoje, em que os processos de extração, transformação, consumo e descarte geram um volume gigantesco de resíduos no planeta, a

circularidade busca o reaproveitamento dos recursos, que se tornam matéria-prima para novos produtos e materiais.

Quer saber mais sobre o conceito e entender a importância dele diante dos desafios climáticos e ambientais que enfrentamos em comunidade? Continue a leitura a seguir!

Vantagens da economia circular em relação à economia linear

Ao falar em economia linear tradicional, o incentivo ao consumo desenfreado, sem pensar em soluções para reaproveitamento dos materiais e reciclagem, faz com que o meio ambiente sofra impacto direto, tornando-se reservatório de lixo e de embalagens que não tiveram planejamento para integrarem uma cadeia cíclica.

A economia circular, por outro lado, de acordo com informações da Ellen Macarthur Foundation, “constrói capital econômico, natural e social”, baseada na eliminação de resíduos desde o início da produção, na manutenção de produtos em uso e na regeneração de sistemas naturais.

Ela funciona, assim, como um convite à reflexão e à mudança de perspectivas para gerar novas oportunidades econômicas e assegurar um espaço socioambiental equilibrado, em que as atuais e futuras gerações possam se desenvolver em sinergia com o meio ambiente.

Ação ligada ao “Novembro Consciente”, em que cada compra na nossa loja representou uma nova muda plantada na Mata Atlântica. Fotos: Positiv.a/Acervo
Como colocar a economia circular em prática

Pensar em circularidade envolve também temáticas como bioeconomia e Cradle to Cradle, uma ideia que, traduzida para o português, pode ser chamada de “do berço ao berço”.

Concebida pelo arquiteto americano William McDonough e pelo engenheiro químico alemão Michael Braungart, ela preconiza a lógica em ciclo de criar e reutilizar produtos, um desafio para empresas que começam a se desenvolver e buscam um modelo de negócios viável, apoiado por impacto positivo.

Para quem não está à frente de um negócio, ainda assim, é possível apoiar iniciativas circulares e consumir delas a fim de mudar comportamentos de mercado e multiplicar práticas de consumo consciente.

Para isso, listamos algumas dicas:

  • Evitar ou minimizar o consumo de produtos que usem plástico virgem, na composição ou em suas embalagens.
  • Dar preferência a pequenos produtores e a negócios locais, que tenham logística é uma forma de operar ainda mais circular.
  • Conhecer as origens do que consome, buscando por certificações da empresa, a fim de se informar sobre suas práticas e garantir que seja um negócio transparente. Na positiv.a, algumas certificações de relevância, nesse caso, são o selo de Agricultura Familiar, certificação juntamente ao Sistema B e o compromisso com a Ellen Macarthur Foundation.
  • Informar-se a respeito das políticas afirmativas de diversidade, assegurando que não somente a empresa tenha um compromisso ambiental, mas também responsabilidade social.

Dar os primeiros passos rumo a essa mudança pode ser desafiador, mas é certo que é imprescindível para garantir que a transformação esteja em curso. Para convidar mais pessoas a conhecerem e a refletirem sobre economia circular com você, não deixe de compartilhar esta publicação em suas redes sociais!

*Coordenadora de mídias sociais da Positiv.a.