Artificial x Natural: aliados ou rivais?
A inteligência artificial (IA) tem um papel importante a desempenhar na ajuda a causas socioambientais no Brasil. A seguir, são apresentadas algumas maneiras específicas pelas quais as tecnologias de IA podem ser usadas para solucionar problemas socioambientais importantes no país. Monitoramento de florestas e desmatamento: O Brasil tem uma das maiores florestas do mundo, a Amazônia, mas também tem um histórico de desmatamento acelerado. A IA pode ser usada para monitorar continuamente as florestas e detectar precocemente qualquer atividade de desmatamento ilegal. Isso ajuda a proteger as florestas e a garantir que as leis ambientais sejam cumpridas. Combate ao aquecimento global: A IA pode ser usada para otimizar a produção de energia verde, como a solar e a eólica, e para desenvolver soluções inovadoras de armazenamento de energia. Além disso, as tecnologias de IA podem ser usadas para prever e responder aos impactos do aquecimento global, como enchentes, secas e mudanças climáticas. Gerenciamento de resíduos: O Brasil tem uma crise de gestão de resíduos, com lixões a céu aberto e descarte inadequado de resíduos tóxicos. A IA pode ser usada para otimizar a coleta e o tratamento de resíduos, assim como para monitorar e prevenir a contaminação do solo e da água. Proteção da biodiversidade: A IA pode ser usada para monitorar a biodiversidade e identificar espécies em risco de extinção. Além disso, as tecnologias de IA podem ser usadas para identificar áreas importantes para a conservação da biodiversidade e para desenvolver planos de proteção. Ajuda humanitária: A IA pode ser usada para responder a desastres naturais e outras emergências humanitárias no Brasil, ajudando a prever as necessidades de assistência e a garantir que os recursos sejam direcionados de forma eficiente e eficaz. Produção de conteúdo Hoje em dia, existem vários modelos de inteligência artificial que são especialmente treinados para escrever textos. Esses modelos usam uma combinação de linguística, estatística e aprendizado de máquina para produzir textos de alta qualidade. Alguns deles são baseados em regras, enquanto outros são baseados em dados. Veja exemplos de usos da inteligência artificial na escrita de textos: Geradores de conteúdo: Sistemas de inteligência artificial que são capazes de produzir textos sobre tópicos específicos com alta qualidade e rapidez. Chatbots: Sistemas de inteligência artificial que são usados para conversar com os usuários de aplicativos e websites, respondendo a perguntas e fornecendo informações. Correção automática: Sistemas de inteligência artificial que são usados para corrigir erros gramaticais e de ortografia em textos escritos por humanos. Redação automática: Sistemas de inteligência artificial que são usados para produzir textos sobre tópicos específicos, como notícias, resumos de livros e artigos de revistas. Em conclusão, a inteligência artificial tem um papel crucial a desempenhar na ajuda a causas socioambientais no Brasil. A IA consegue fornecer soluções inovadoras e eficazes para algumas das maiores ameaças ao meio ambiente e à sociedade. Suas tecnologias podem ser usadas para monitorar e proteger as florestas, combater o aquecimento global, gerenciar resíduos, proteger a biodiversidade e responder a emergências humanitárias. *Texto 100% produzido pela Inteligência Artificial do ChatGPT.
Futuro dos negócios de impacto no novo governo
Organizações não governamentais (ONGs) e empresas sociais são aliados nas causas sociais e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, essas iniciativas atuam diretamente nas dores da sociedade procurando soluções para problemas sistêmicos e estruturais. Mesmo não dependendo exclusivamente de um governo, o trabalho realizado pode ser afetado por medidas políticas. Por isso, toda troca ou mudança de liderança gera uma tensão no setor. O que pode mudar em um novo governo? Será que terá um impacto positivo para os negócios sociais? Quais as expectativas do setor? Nós, do CIVI-CO, conversamos com alguns membros da nossa Comunidade para saber o que esperar dos próximos anos, o que esse novo governo pode fazer para mudar este cenário e gerar as transformações sociais. Após um período turbulento para as causas socioambientais, onde recursos foram cortados, o país perdeu investimentos e ajuda do exterior, profissionais sofreram repressão e diversas fake news foram propagadas. O novo governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), se mostra mais aberto ao diálogo com o setor. Isso tem dado mais esperança para os empreendedores e ativistas. “Esse novo governo reconhece e é fruto dos movimentos sociais, então, é mais simples e legítimos quando a gente tá dialogando com pessoas que passaram por toda experiência de impacto positivo que os movimentos sociais têm para trazer para as pessoas. Reconhecer a importância e valorizar o que os movimentos sociais fazem é fundamental para promover o empreendedorismo social”, comentou Janine Rodrigues, empreendedora social e fundadora da Piraporiando. Impacto social Desde a campanha eleitoral, o atual governo adotou um discurso progressista, alinhado com as causas socioambientais. Essa postura construiu uma forte identificação dos agentes desse setor, resultando na nomeação de ativistas e profissionais técnicos para a base governamental nos ministérios. “É evidente que as agendas ESG e as ODS da ONU vão ganhar um novo destaque, assim como as estratégias de impacto social que já haviam sido iniciadas em governos passados, mas que ganhou pouca força nos últimos anos, no atual governo existe a expectativa que as crises humanitárias sejam alinhadas com estratégias de soluções de enfrentamentos de crises no Brasil e no mundo” , salientou Higor Cauê, diretor executivo do Instituto Humanitas 360. Curto Prazo Para alguns, apesar de pouco tempo, a alternância de poder já está fazendo mudanças consideráveis, como destaca Caroline Fonseca, educadora e Superintendente-executiva da Labor Educacional: “As empresas agora querem compreender, colaborar e ajudar os projetos sociais em diversos setores. No recorte da educação temos um trajeto muito bonito a ser traçado, muito curioso que desde o ano passado, no período eleitoral nós temos recebido muitas demandas das secretarias, não sei se tem a ver a questão política, mas estamos recebendo o contato de secretarias que nunca atuamos”. Aprendendo sobre negócios sociais Você sabe que é possível empreender e se manter responsável e comprometido com as mudanças positivas na sua comunidade, país ou até mesmo no mundo? Essa modalidade são os negócios de impacto social. Esse tipo de empreendimento tem como objetivo solucionar algum problema social, mas sem deixar de ser economicamente viável. Os negócios de impacto social buscam impacto socioambiental positivo gerado através do próprio core business do empreendimento. Ou seja, a atividade principal deve beneficiar diretamente pessoas com faixa de renda mais baixas, as chamadas classes C, D e E. De acordo com levantamento realizado pela consultoria Tendências em 2021, o Brasil possui 37,7 milhões de domicílios compondo essa base social. Na prática, os negócios sociais configuram-se como uma organização de várias naturezas jurídicas que opera como empresa, orientando-se pela lei da oferta e demanda e dedicando-se a conhecer seu público, oportunidades e riscos, e utilizando mecanismos de mercado para atingir seus propósitos sociais. Mas você sabe a diferença entre negócios e organizações sociais? Descubra a resposta lá no nosso post do Instagram.
Visibilidade Trans para além da data
Um ato pode marcar a história para sempre: no dia 29 de janeiro de 2004, foi organizado, em Brasília, um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”. A data foi um marco do movimento contra a transfobia e na luta por direitos e foi escolhida como o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Porém, apenas um acontecimento não pode resumir anos de lutas e conquistas. A afirmação deve ser contínua e o espaço conquistado não pode ser perdido – e é um dever de todes garantir e assegurar os direitos adquiridos. Janeiro Lilás O preconceito, a baixa escolaridade, o desemprego, a discriminação e a violência tornaram o Brasil o país que mais mata transexuais no mundo. Enquanto a expectativa de vida média da população brasileira é de 74 anos, segundo o IBGE, as pessoas trans vivem em média apenas 35 anos. Para denunciar essa realidade e reafirmar a importância da luta pela garantia dos direitos das pessoas trans foi definido que o mês de janeiro seria inteiro dedicado à visibilidade dos transexuais. Intitulada como “Janeiro Lilás”, a iniciativa busca a sensibilização da sociedade por mais conhecimento e reconhecimento das identidades de gênero, com o intuito de combater os estigmas e a violência sofridos pela população transexual e travesti. Mercado de trabalho Infelizmente a grande maioria da população trans ainda é expulsa de casa e obrigada a sobreviver por meio da prostituição. De acordo com Dossiê de 2019 da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 90% da população de travestis e mulheres transexuais utilizam a prostituição como fonte de renda devido à falta de oportunidades no mercado de trabalho. Em 2021, o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec) divulgou o 1º Mapeamento de Pessoas Trans na Cidade de São Paulo, que revelou que 58% dos entrevistados (mulheres trans, travestis, homens trans e pessoas não-binárias) realizam trabalho informal ou autônomo, de curta duração e sem contrato. Entre as travestis, esse percentual sobe para 72% Papel social das empresas O investimento em diversidade, por muitos anos, foi um assunto inexistente no meio corporativo. Mas, com a facilidade de acesso à informação, proporcionada pela transformação digital, tem impulsionado a evolução comportamental do ser humano nos tempos modernos. Por consequência, essa é uma das pautas mais discutidas dentro das empresas. Assumir a responsabilidade com a diversidade dentro das organizações se tornou mais que um compromisso ESG. A necessidade de inclusão parte de um movimento global voltado para um maior engajamento cívico social, que interfere também no engajamento e lucratividade das empresas. Essa busca gerou diversas demandas para soluções dentro das empresas. Esse novo modelo de gestão de pessoas contribui com a adequação de processos para alcançar as transformações que a organização necessita para se tornar, de fato, inclusiva e diversa. O papel da consultoria de diversidade, passou a ajudar empresas a desenvolver estratégias e ações para incluir em seu quadro de colaboradores: mulheres; pessoas da comunidade LGBTQIAP+; profissionais negros; profissionais idosos; pessoas com deficiência. Trilhas da Diversidade Aqui na nossa Comunidade, a edtech Piraporiando utiliza conteúdos e experiências antirracistas, antibullying e antipreconceitos para a promoção da equidade de gênero e raça em escolas e empresas. Através do programa “Trilhas da Diversidade” , a Piraporiando promove ações afirmativas e educacionais auxiliando na formação continuada de profissionais e alunos. No âmbito empresarial, a consultoria pode auxiliar empresas tanto na contratação, preparação de gestores e colaboradores, quanto na transformação do ambiente de trabalho em um espaço mais inclusivo e acolhedor. É importante lembrar que a cidadania e o respeito devem ser aplicados todos os dias. Vamos ajudar as pessoas a serem quem elas são independente da época do ano e do local que estejam! Algumas dicas: Respeite o nome social Contrate e promova pessoas trans Garanta a equidade salarial Adote pronomes neutros Invista em formação
5 eventos sobre ESG para ficar de olho em 2023
Por Impact Beyond Que o ESG veio para ficar, ninguém tem dúvidas. Além de ser uma pauta urgente e necessária para o ambiente das corporações – sejam pequenas ou multinacionais – o tema está cada vez mais assumindo um papel de ciência e área de atuação, com cursos de pós-graduação, especializações, áreas específicas dentro das empresas e profissionais cada vez mais capacitados para uma atuação focada nos componentes da sigla. Esse ecossistema também tem cada vez mais promovido eventos e ocasiões para trocas de experiências e networking com quem já atua na área. Os eventos são importantes oportunidades para essa conexão. Por isso, a Impact Beyond selecionou cinco eventos que você, que atua com ESG, precisa ficar de olho em 2023. Confira! 1 – ESG Forum O evento abre o ano de 2023 e já está com as inscrições em estágio avançado. Será a terceira edição do Fórum, com o bônus de ser um evento digital (o que não exige deslocamento) e gratuito. A programação está dividida em três dias, cada um focado em uma das letras da sigla: Ambiental, Social e Governança. Saiba mais 2 – Congresso Brasileiro de Sustentabilidade e ESG O evento foi anunciado em dezembro e terá Curitiba (PR) como sede. Promovido pelo Sesi, pela Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) e pela Paraná Tecnologia e Metrologia – será realizado entre 27 e 29 de junho, e discutirá a crise climática, as formas de mitigar gases de efeito estufa pela chamada “pegada de carbono” e a necessidade de adoção de medidas de ESG (Environmental, Social and Governance). O congresso ainda não tem site oficial, mas vale incluí-lo no calendário. 3 – ESG Land O evento também acontece no primeiro semestre de 2023, em São Paulo (SP). De acordo com os organizadores, a proposta é reunir em um mesmo ambiente todos os agentes do ecossistema, gerando assim networking e criando uma integração completa a partir da promoção de vivências, troca de experiências, compartilhamento de insights e geração de conexões com o poder privado e a administração pública. Saiba mais 4 – Start-se ESG Day O evento é promovido pela StartSe e reunirá cases, exemplos práticos, planos estratégicos para facilitar a tomada de decisão de quem trabalha com o ESG. Os participantes também terão acesso a materiais ricos para guiar o futuro da sua empresa usando o ESG como estratégia de negócio. Já estão confirmados profissionais representantes de grandes empresas que já investem no ESG, como Braskem, IBM, Ambev, iFood e Phomenta. Saiba mais 5 – Summit ESG O evento ainda não tem data definida para 2023, mas a contar pela repercussão da edição do ano passado, será uma ótima oportunidade para networking e trocas de experiências. Quem realiza é o Estado de S. Paulo, que recentemente lançou o Atitude ESG, um hub de conteúdo criado para ampliar a visibilidade de cases de empresas que vão no sentido da agenda ESG. Saiba mais Texto publicado originalmente no LinkedIn da Impact Beyond
Sem impunidade: injúria racial é crime inafiançável
“Essa é uma vitória dos movimentos negros e do povo negro”, afirmou Janine Rodrigues, educadora e afroemprendedora comemorando a lei sancionada pelo presidente Lula que tipifica o crime de injúria racial como racismo. Os condenados poderão ser punidos com até cinco anos de reclusão. Além de inscrever a injúria na Lei do Racismo (nº 7.716/1989), a nova determinação também cria o crime de injúria racial coletiva. Esse é um crime que se dá quando a honra de uma pessoa específica é ofendida por conta de raça, cor, etnia, religião ou origem. O racismo ocorre quando o agressor atinge um grupo ou coletivo de pessoas, discriminando uma raça de forma geral. Atos de racismo em estádios, durante atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais, também terão pena de dois a cinco anos. Quem cometer o crime em estádios e teatros também será proibido de frequentar esse tipo de local por três anos. Novos horizontes A lei foi assinada pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 11 de janeiro de 2023, durante a posse das ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, no Palácio do Planalto, em Brasília. O projeto de lei é de autoria dos deputados Bebeto (PSB-BA) e Tia Eron (PRB-BA), e foi aprovado em uma votação simbólica, em que não houve uma contagem nominal de quem votou contra ou a favor. O que mudou Antes da lei, a pena para injúria racial era de reclusão de um a três anos e multa. Com sanção da nova lei, a punição passa a ser prisão de dois a cinco anos. A pena será dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. O agravante será aplicado também em relação a outros dois crimes tipificados na Lei 7.716: Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional: reclusão de um a três anos e multa; Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins de divulgação do nazismo: reclusão de dois a cinco anos e multa. Conforme o Código Penal, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível. Embora desde 1989 a Lei de Crime Racial tenha tipificado crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, a injúria continua tipificada apenas no Código Penal. O que não vai mudar Assim, a pena de um a três anos de reclusão continua para a injúria relacionada à religião ou à condição de pessoa idosa ou com deficiência, aumentando-se para dois a cinco anos nos casos relacionados a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Primeiro caso Apenas dois dias após a sanção da lei, na noite de sexta-feira (13/01), uma mulher de 39 anos foi a primeira vítima a registrar ocorrência com a nova tipificação criminal que equipara o crime de injúria racial ao de racismo no Brasil. Marlla Santos foi agredida verbalmente e fisicamente por dois suspeitos, em Águas Claras (DF). Construindo o futuro Soluções e inovações pensadas dentro de uma ótica racial são promovidas diariamente em nossa sociedade. A Comunidade CIVI-CO se empenha para fomentar essas transformações positivas e garantir a justiça social, para que todes possam estar em igualdade. Aqui no CIVI-CO, o futuro é ancestral, compartilhado e diverso. Estamos plantando sementes para frutificar realidades justas, que hoje podem parecer impossíveis, mas são prováveis e de responsabilidade coletiva. Junte-se a gente na luta por um mundo melhor! Leia a CIVI-CO Mag #3
Consumo consciente também é sobre gerar impacto positivo às pessoas
Por Instituto Akatu Por meio da prática do consumo consciente, cada um de nós pode contribuir de forma ativa para a sustentabilidade da vida no planeta. Ao ler a palavra sustentabilidade, pode ser que você logo associe a aspectos ambientais — preservação da biodiversidade, uso responsável dos recursos naturais, proteção dos oceanos, etc. —, mas é importante se lembrar que cada escolha gera impactos positivos ou negativos também às pessoas e precisamos nos atentar a isso. Afinal, não existe sustentabilidade sem direitos humanos, diversidade e inclusão. Ao adotar práticas de consumo consciente no cotidiano, levamos em consideração a maneira como o produto foi feito e por quem foi feito. Ao fazer escolhas mais conscientes, contribuímos para a construção de ambientes plurais, livres de qualquer tipo de discriminação e de formas de trabalho análogo ao escravo, irregular ou infantil, além de poder incentivar e apoiar pequenos produtores, favorecendo o desenvolvimento social e econômico de sua região. Promova a justiça social A pesquisa “Nós e as Desigualdades 2022”, realizada pela Oxfam Brasil em parceria com o Instituto Datafolha, revela que a sociedade brasileira tem uma percepção consolidada da importância de combater as desigualdades para construirmos um futuro melhor. Segundo o estudo, 85% dos brasileiros consideram que só há progresso com a redução das desigualdades. Em uma escala de 0 a 10 foram selecionadas as principais medidas para redução das desigualdades e “garantir direitos iguais entre homens e mulheres”, “combater o racismo” e “aumento do salário-mínimo” tiveram nota média de 9,5. Entre os resultados, a pesquisa revelou que: 69% acreditam que o fato de ser mulher impacta a renda; 59% concordam que as pessoas negras ganham menos; 75% acreditam que a cor da pele influencia a contratação por empresas. Consumo consciente na prática Ao fazer muitas de nossas escolhas de consumo, temos a oportunidade de priorizar empresas e marcas que têm ações concretas nessa direção, buscando minimizar as desigualdades em toda a sua cadeia produtiva. Buscar informações sobre as empresas é fundamental. As práticas relacionadas à diversidade, inclusão e trabalho justo refletem como elas enxergam o seu papel na sociedade. Procure saber se a empresa tem ações de: promoção da equidade de gênero em todas os cargos; promoção da equidade racial em todos os cargos; inclusão de pessoas com deficiência; combate ao trabalho análogo ao escravo, infantil e ilegal; contratação de talentos e defesa dos direitos da comunidade LGBTIA+; formação continuada e desenvolvimento de talentos; proteção da comunidade do entorno. Em outras atividades cotidianas, busque: comprar de pequenos produtores e empreendedores; comprar e valorizar empreendedoras negras; privilegiar negócios que exaltam a diversidade étnica e cultural do Brasil; adotar o hábito de doar roupas e outros produtos que você não usa mais. Um caminho possível Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) funcionam como um guia para construirmos um mundo melhor juntos. Eles mostram que é necessário ter um plano de ação para que todos os países e os diferentes atores sociais (governos, setor privado, organizações sociais e sociedade civil) possam agir de forma colaborativa para erradicar a pobreza, promover vida digna para todos e avançar rumo ao desenvolvimento sustentável. Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas aplicáveis universalmente, mas levando em consideração as diferentes realidades e níveis de desenvolvimento dos países. Conheça algumas dessas metas que focam justamente na redução das desigualdades como princípios fundamentais para o desenvolvimento sustentável: Erradicar a pobreza e a fome de todas as maneiras e garantir a dignidade e a igualdade (ODS 1); Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades (ODS 3); Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas (ODS 5); Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos (ODS 8); Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis (ODS 16). Depois de refletir sobre os impactos sociais do nosso consumo, mude seus hábitos, pratique o consumo consciente e faça a sua parte por uma sociedade mais justa, inclusiva, diversa e sustentável! Texto publicado originalmente no Blog do Akatu.
Por que é importante conhecer a origem do que você consome?
Por Ana Beatriz Ferreira* Antes de consumir um produto, somos impactados por uma enorme diversidade que o mercado oferece, com atributos que fazem com que cada escolha tente ser superior à outra. Embora alguns deles saltem aos olhos, em um primeiro momento, é sempre importante conhecer a origem do que você consome. A justificativa para isso, atualmente, se deve ao fato de a economia linear ainda ser muito dominante em todo o mundo. Ou seja, os produtos são fabricados, transportados, adquiridos e depois descartados, sem que se dê novo uso a eles. O movimento da economia circular, por outro lado, tenta ir na contramão ao criar uma cadeia de valor, com matérias e itens que possam ter novas funções no futuro. Aqui, nada se perde, tudo se transforma. Conhecer as origens daquilo que consumimos, assim, surge como alternativa para optar por empresas que buscam fortalecer a circularidade, associando-se a certificações que garantem boas práticas no dia a dia, capazes de contribuir a favor da justiça social e ambiental. Quer saber outros motivos pelos quais é essencial colocar isso em prática no seu dia a dia? Não deixe de ler a lista a seguir! 1 – Porque é uma forma de garantir que você compra de quem também cuida do planeta Hoje, segundo estudo realizado pelo Living Planet Report, da ONG ambiental WWF, seriam requeridas duas Terras para dar conta de todo o consumo de recursos naturais realizado pela humanidade até 2030. É coisa demais, não? Devido a esse fato, faz toda a diferença optar pelo consumo consciente, de empresas que buscam trazer mais impacto positivo, cuidando de todas as etapas da produção, comercialização, distribuição e, claro, da reciclagem de seus produtos, com práticas como logística reversa no dia a dia. 2 – Porque é uma escolha que beneficia justiça social e fortalece comunidades Ao escolher comprar de negócios que têm programas sociais e que beneficiam pessoas de diferentes raças, credos, gêneros e orientações sexuais, também vamos no sentido de um mundo mais justo. Em que haja oportunidades para todas as pessoas e, principalmente, no qual a pluralidade seja um valor, capaz de favorecer a economia criativa e soluções diferenciadas para os problemas de todo o planeta com que nos deparamos hoje. Quando se fala sobre matéria-prima, ainda mais no Brasil, o país com maior biodiversidade em todo o mundo, certificações como a de agricultura familiar garantem, também, que famílias de áreas rurais gerem renda e tenham mais perspectivas de crescimento sustentável, com melhor acesso à educação, saúde, cultura e a muito mais. 3 – Porque, ao saber de onde vem, criamos conexões genuínas Ter conexão com aquilo em que acreditamos, individualmente e em comunidade, é a melhor forma de garantir que sejam feitas escolhas de consumo consciente. Sem impulsos que possam prejudicar a natureza e o futuro das próximas gerações. Pensando nisso, projetos como o “De Onde Vem” buscam dar nome, voz e histórias aos produtos ecológicos que já fazem parte do dia a dia da comunidade da Positiv.a, um exemplo que humaniza e aproxima todos os pontos do ciclo de vida que se repete, em equilíbrio e circularidade, tal qual a economia que preza em seu modelo de negócios. O consumo, em nossa sociedade, faz parte, sim, da rotina. Mas pode ser transformado, repensado, questionado. E cada ação dessa faz grande diferença: não somente para o meio ambiente, como também para quem está ao nosso redor, caminhando rumo a um mundo mais justo e de impacto positivo. Vem com a gente nessa? Compartilhe essa mensagem com quem também se interessa por consumo consciente e segue no caminho! *Coordenadora de mídias sociais da Positiv.a.
Diversidade e Direitos Humanos: deveres CIVI-CO
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) divulgou a relação das organizações que receberam o Selo de Direitos Humanos e Diversidade 2022 por suas iniciativas de inclusão e boas práticas de Direitos Humanos. A quinta edição do Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade bateu o recorde em número de iniciativas inscritas e reconhecidas, desde a implantação do programa. Ao todo foram 313 inscritas, das quais 227 receberam o selo. Entre as homenageadas, 5 iniciativas fazem parte da Comunidade CIVI-CO. É com muita alegria que parabenizamos os nossos membros vencedores: Piraporiando, Reflexões da Liberdade, Walking Football Brasil, Instituto Sempre Movimento e Estou Refugiado. O Selo é organizado pela Coordenação de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CPDDH) da SMDHC. Ele destaca as ações mais representativas de inclusão e diversidade adotadas por diferentes tipos de organizações, em 12 categorias temáticas: Infância e Adolescência; Igualdade Racial; Pessoa Imigrante; Juventude; LGBTI; Mulher; Pessoa com Deficiência; Pessoa em Situação de Rua; Pessoa Idosa; Pessoa Privada de Liberdade e Egressa; Povos Indígenas; Transversalidades “A Equipe da Coordenadoria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos ficou extremamente feliz com a quantidade de iniciativas inscritas na 5ª edição e demonstra que mesmo com o aumento das desigualdades e abusos na pandemia, temos diversas iniciativas que buscam alicerçar e garantir os Direitos Humanos”, avalia a coordenadora da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), Silvana Maiéski Barradas. Reconhecimento e Impacto Podem se inscrever no Selo: empresas privadas, empresas públicas e de economia mista, órgãos públicos e organizações do Terceiro Setor que estejam localizadas na cidade de São Paulo. As iniciativas reconhecidas passam a integrar a Rede do Selo, com o propósito de trocar entre si experiências e resultados alcançados. Durante o ano, são organizados quatro encontros, virtuais ou presenciais, com esse propósito. O Selo também pode ser utilizado pelas organizações como diferencial da instituição na adoção de boas práticas de atuação no campo da promoção dos Direitos Humanos e da diversidade. Entre as organizações cujas iniciativas foram agraciadas há empresas de grande porte (como o Metrô de São Paulo), escritórios de advocacia de renome, organizações internacionais (como a Cruz Vermelha de São Paulo) e instituições do Terceiro Setor de reconhecido trabalho humanitário. Comunidade unida pela Diversidade e Direitos Humanos O CIVI-CO é uma comunidade de empreendedores, organizações e ativistas cívico socioambientais que trabalham para gerar transformações positivas na sociedade e no espaço público. Apostamos na força da diversidade e dos direitos humanos para formar uma comunidade colaborativa. promover conhecimento para engajar a sociedade civil, o poder público e a iniciativa privada nas causas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. O reconhecimento de cinco iniciativas da nossa Comunidade justifica esse trabalho e envolvimento do CIVI-CO em causas necessárias e urgente. Conheçam as iniciativas contempladas com o Selo: Trilhas da Diversidade (Piraporiando) A Piraporiando é um Negócio de Impacto Social que atua em prol de uma educação antirracista, antibullying, antipreconceito e de promoção da equidade de gênero. A “Trilhas da Diversidade” é um programa de educação que apresenta uma proposta de formação continuada para a comunidade escolar. RH do Egresso (Reflexões da Liberdade). O objetivo dessa iniciativa é quebrar o círculo vicioso da criminalidade ao remover barreiras à integração social e oferecer oportunidade concretas para aqueles que tenham cumprido pena no sistema prisional para reconstruir suas trajetórias, oferecendo apoio integral, que inclui atividades de desenvolvimento individual, psicológico e profissional. Futebol para 60+ (Walking Football Brasil) Walking football é uma versão do futebol que conhecemos, mas de uma forma inclusiva, em que se joga caminhando e não correndo. Nasceu na Inglaterra, está presente em mais de 16 países e é representado no Brasil pela Walking Football Brasil. Envelhecer Sustentável (Sempre Movimento) O programa “Envelhecer Sustentável” é constituído por ações de promoção de saúde voltadas a criar soluções de impacto que capacitem a autonomia de um envelhecer bem sucedido,bem como favorecer a reflexão sobre uma vida ativa e funcional. Projeto Cores do Mundo (Estou Refugiado) A ONG Estou Refugiado iniciou um projeto artístico ambicioso neste mês de abril. Trabalhando lado a lado com o Grupo de Artistas Plásticos Refugiados, pretende preencher de cor, alegria e esperança o vazio dos tapumes das construções civis das nossas cidades. O projeto visa atingir três pilares: renovação urbana, efervescência cultural e desenvolvimento econômico. Conheça todas as iniciativas distinguidas com o Selo de Direitos Humanos e Diversidade 2022.
Planta do futuro: conheça as tecnologias do cânhamo
Por Sechat Conhecido como uma espécie da cannabis com apenas 0,3% THC, composto psicoativo da planta, o cânhamo, segundo alguns especialistas, pode contribuir em oito dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela ONU, se apresentando como uma alternativa promissora para o futuro. Apesar de ser um gênero de planta milenar e com o uso medicinal liberado em mais de 50 países, entre eles os Estados Unidos, onde já pode ser encontrada nas farmácias de dezenas de estados, no Brasil a Cannabis ainda é cercada de tabus. Encontra entraves para sua regulamentação, principalmente pelos efeitos psicoativos de uma de suas subespécies, popularmente conhecida como maconha. As tecnologias da planta são várias. A nível de comparação, das 17 metas globais de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidas pela ONU, a cannabis pode impactar 15 e a subespécie cânhamo tem propriedades que podem ajudar em 8, com grande impacto no futuro do planeta. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Reprodução) “Ultrapassar as barreiras e tabus que envolvem a planta e evidenciar o potencial único do cânhamo será uma virada de chave para o planeta, por isso, ela tem atraído a atenção de muitos empreendedores e investidores”, reforça Luís Quintanilha, CEO da Kanna, a flexible DAO (Organização Autônoma Descentralizada) de impacto social e ambiental, que une a tecnologia blockchain com o mercado promissor da Cannabis. No Objetivo de Desenvolvimento Sustentável “Vida na Água”, o cânhamo contribui por requerer menos água que o algodão e o linho, por exemplo, afinal a semente é muito resistente e cresce em clima de altas temperaturas. Alguns estados do nordeste brasileiro são ideais para o plantio, o que evidencia a importância da preservação dos mares e oceanos, além do uso consciente da água. A planta também atua no objetivo “Vida Terrestre”, com a fitorremediação do solo, por ser capaz de limpar metais pesados , com uso testado e bem-sucedido em Chernobyl, local do maior desastre nuclear da história. Também remove CO2 do meio ambiente, por absorver mais CO2 por hectare do que qualquer outra cultura conhecida, com suas estopas podendo ser usadas na produção de papel, descartando a necessidade de corte de árvores. Esses dois são os principais impactos responsáveis pelo cânhamo ser considerado a planta do futuro. A Kanna, inclusive, é uma empresa que, por meio do cripto ativo KNN, promove impacto ambiental, melhora na economia local e conscientização sobre a planta. O ativo digital KNN baseia-se em uma fração de solo revitalizado pelo cânhamo, CO2 neutralizado e doações para a comunidade. A DAO tem o diferencial de reinvestir todos os lucros em prol desses objetivos, com 15% reinvestido para a comunidade local, via realização de benfeitorias na região. “Nosso objetivo enquanto a primeira DAO com o ESG no centro operação, aliando o impacto ambiental (E) e socioeconômico (S) do cânhamo, com a transparência e Governança da Blockchain (G), é ser também uma alternativa para pessoas que querem atuar para a mudança climática”, explica Quintanilha. O mercado parece ser promissor, uma pesquisa encomendada pelo Observatório do Clima e Greenpeace Brasil apontou que 95% dos brasileiros se preocupam com as mudanças do clima e estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis. O cânhamo também contribuiria para programas como a “Fome Zero” e “Agricultura Sustentável”: 100 gramas de cânhamo têm mais proteínas que 100 gramas de ervilha, podendo ser utilizada para combater a desnutrição. O cultivo de cânhamo, além de restaurar solos contaminados, pode complementar outras culturas menos sustentáveis. No objetivo “Saúde e Bem-Estar”, o cânhamo contribui por ser rico em ômega 3, ácido graxo essencial que atua diretamente no cérebro contribuindo para a manutenção das funções cognitivas e na prevenção de doenças como a ansiedade, depressão e Alzheimer. Enquanto para a meta de “Indústria, Inovação e Infraestrutura”, os plásticos de cânhamo podem substituir produtos de petróleo, as fibras usadas para produzir roupas, cordas, telas e construir casas, sendo um bom substituto para o metal, carpete, madeira e isolamento. No objetivo de “Consumo e Produção Responsáveis”, o cânhamo proporciona padrões de produção e de consumo sustentáveis, com a possibilidade de ser refinado em biodiesel usado para fazer etanol e metanol, biodegradáveis, não tóxicos e com menos produção de gases de efeito estufa. “Nossa expectativa é que até o fim de 2026 a Kanna tenha regenerado cerca de 150 hectares de solo e removido milhares de toneladas de CO2 da atmosfera, atuando em regiões vulneráveis com solo degradado e baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), além de ter gerado centenas de empregos e investimentos para essa região”, conclui Quintanilha. Texto publicado originalmente no Portal do Sechat.
Dicionnabis: descomplicando a Cannabis Medicinal
Você sabe a diferença entre CBD e THC? Essa é uma das primeiras dúvidas das pessoas quando começam no universo da cannabis medicinal, mas com certeza ela não é a única. Se você está dando os seus primeiros passos na medicina canábica e quer saber as principais informações sobre a planta, baixe agora o nosso dicionário da cannabis. Nele, você vai encontrar as respostas que tanto procura! Todos os dias são realizadas novas descobertas científicas e atualizações jurídicas sobre o tema. Por isso é muito importante sempre renovar os conhecimentos e estar atento às novidades. Pela democratização do acesso Foi com esse intuito que nasceu o “Dicionnabis: descomplicando a cannabis medicinal”, um ebook produzido pelo CIVI-CO, em parceria com o The Green Hub e IPSEC, que está disponível gratuitamente para todas as pessoas que se interessam pelo tema. O Dicionnabis é democrático e acessível para todes. Seu conteúdo está repleto de termos e informações práticas e objetivas sobre a cannabis medicinal, com o objetivo de combater a desinformação sobre a planta e “furar bolhas”. Hub Canábico A história do CIVI-CO está alinhada com a luta pelo acesso da cannabis medicinal no Brasil. Somos o primeiro hub de impacto socioambiental da América Latina, e nossa Comunidade possui diversos membros que atuam diretamente no ecossistema da planta. O The Green Hub, responsável pela curadoria do Dicionnabis, é uma dessas organizações. Eles também coordenam o nosso Hub Cannabis, formado por startups e iniciativas que pensam em inovação e estratégias para difundir os benefícios da planta globalmente. A cofundadora do CIVI-CO, Patrícia Villela Marino, é presidente do Instituto Humanitas360, que propõe o combate às violências, inclusive repensando as leis antidrogas. Esse trabalho rendeu para ela a oportunidade de discursar na sede da ONU, em Nova York, sobre a importância da cannabis nesse contexto de reparação histórica. Aqui também acontece o Cannabis Thinking, um dos maiores eventos de inovação e tecnologia sobre cannabis do Brasil, realizado pelo The Green Hub e suas aceleradas. O encontro é anual e já segue para a sua 5ª edição.