Das reportagens de telejornais e portais de notícias online, dos podcasts aos stories dos(das) influenciadores(as) digitais, a tragédia climática do Rio Grande do Sul tem mobilizado a mídia e o povo brasileiro nas últimas semanas.
O que começou como uma tragédia local rapidamente se tornou uma preocupação global, despertando solidariedade e ações efetivas de todo o mundo.
Enquanto a mídia nacional se empenha em transmitir todos os detalhes, os olhos do planeta se voltam para o Brasil. Veículos da imprensa internacional, como o The New York Times e o The Guardian, também vêm relatando os acontecimentos.
A importância de políticas ambientais
A situação do Rio Grande do Sul não foi provocada apenas pela chuva, mas também pela crise climática e pelo negacionismo. Não podemos analisá-la como um acontecimento isolado, devemos entender como uma consequência do descaso ambiental.
Como lembrado pelo Intercept Brasil, há menos de 10 anos, a gestão de Dilma Rousseff fez um amplo estudo que indicava que as mudanças climáticas causariam chuvas acentuadas no sul do Brasil.
Em entrevista à CNN Brasil, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse: “Muitos diziam que aquilo era ecoterrorismo, que aquilo não ia acontecer, e infelizmente está acontecendo.”
Leia: Como cuidar do planeta com simples mudanças?
Desafios dobrados
Além da batalha para salvar as vítimas das chuvas, ainda precisamos lutar contra um antigo adversário: as fake news. Como uma praga persistente, a desinformação encontra terreno fértil em tempos de incerteza e medo.
Normalmente, esse conteúdo era disseminado por pessoas anônimas. Porém, cada vez mais “formadores(as) de opinião” estão compartilhando notícias falsas para os seus milhares de seguidores. Um total desserviço!
Veja o estudo: Fake News: A força da (des)informação na rede
É hora de ajudar
Para combater as fake news e destacar maneiras seguras de ajudar o povo gaúcho, separamos ações de parceiros e membros da nossa Comunidade que estão atuando diretamente com as vítimas da tragédia.
Campanhas apoiadas por membros da Comunidade CIVI-CO:
A missão da ONG é integrar doadores, voluntários, ONGs e autoridades governamentais, captar e direcionar recursos para enfrentar as consequências das chuvas. A Parceiros Voluntários orienta sobre as melhores práticas para voluntários e empresas, com processos de auditoria rigorosos e alinhados com a Defesa Civil do Estado. Saiba como contribuir na página da campanha.
Neste momento, os Arquitetos Voluntários estão mobilizando uma rede de profissionais para atuar nos Núcleos AVs das cidades de Porto Alegre e Serra. Além disso, eles estão arrecadando materiais de construção civil, mobiliário, utensílios domésticos e eletrodomésticos. Você pode se cadastrar como voluntário pelo link na bio do Instagram deles e/ou fazer doações pelo Pix: 41.488.235/0001-51 (CNPJ).
Além da doação de mais de 2 mil produtos, a Herself está arrecadando fundos com foco em higiene básica e saúde menstrual para vítimas das inundações no RS. Você pode colaborar com qualquer valor pelo link da campanha ou levar doações para a loja da Herself em São Paulo: Av. São Luís, 187 – loja 21, 1º andar – República, São Paulo – SP.
Campanhas de doações para grupos vulneráveis:
Para: população periférica
Pix: doacoes@cufa.org.br
MMM Marcha Mundial das Mulheres
Para: mulheres periféricas
Pix: periferiafeminista@gmail.com
Para: povos quilombolas
Pix: 53 99131-6780
Para: povos indígenas
Pix: 21.860.239/0001-01
Para: pessoas com deficiência
Pix: contato@rodandopelavida.com.br
Para: mães atípicas (autismo)
Pix: somoscolodemae@gmail.com
Para: Marmitas MST
Pix: 09.352.141/0001-48
Para: resgate de animais
Pix: deisefalci@gmail.com
Essas são algumas opções de iniciativas confiáveis para você contribuir para com a população gaúcha. Lembrando que as agências dos CORREIOS de todo o Brasil também estão recebendo doações.
Ainda que pouco, se cada um de nós fizermos a nossa parte, juntos e juntas podemos ajudar a reconstruir um futuro digno para o Rio Grande do Sul.