A Azul Linhas Aéreas trouxe para São Paulo dezenas de empreendedores da região Norte e suas produções locais para um encontro de dois dias com empreendedores da metrópole interessados em investir e promover a sociobioeconomia da floresta Amazônica.
Os eventos foram realizados pela companhia aérea em parceria com o CIVI-CO e Coletivo Pinheiros, com o apoio da ASSOBIO – Associação dos Negócios da Sociobioeconomia da Amazônia, e aconteceram na sede do CIVI-CO, Hub de Impacto Socioambiental.
Os negócios e empreendedores(as) do bairro de Pinheiros tiveram a oportunidade de conhecer pessoas, histórias, sabores, aromas, cores e visuais diferentes de tudo aquilo que estão acostumados na capital paulista.
Todos sob o mesmo céu
No primeiro dia, a feira “Conexão Amazônia Azul” contou com a exposição de 20 marcas de empreendedores(as) da Amazônia, cujos produtos foram degustados e adquiridos por visitantes e representantes do empresariado paulistano. Entre os itens expostos estavam: bolsas, colares, sabonetes, bebidas, geleias exóticas, farinhas, chocolates, sorvetes, etc.
“Aproximar a nossa produção, o nosso propósito e nossos saberes ancestrais e inovadores da Comunidade CIVI-CO e do público de Pinheiros é um privilégio para todos nós, empreendedores da floresta”, celebra Paulo Monteiro dos Reis, presidente da ASSOBIO e cofundador da Manioca.
A feira possibilitou diversas conexões e trocas de experiências entre os empreendedores paulistanos e nortistas, resultado do esforço coletivo orquestrado pelo Hub ESG do CIVI-CO e Coletivo Pinheiros, associação dos comerciantes locais do bairro de Pinheiros.
“Eu tenho como missão uma frase de uma liderança indígena que diz : ‘ninguém respeita aquilo que não conhece’. Por isso, dar visibilidade a esse conhecimento ancestral é fundamental para valorizar o Brasil que poucos conhecem”, afirma Vanêssa Rochha, presidente do Coletivo Pinheiros.
O segundo dia foi marcado pelo painel “Desafios e Oportunidades da Sociobioeconomia”, que contou com a presença de mais de 80 participantes no Auditório do CIVI-CO. O debate reuniu empreendedores paulistanos e nortistas e lideranças do mundo corporativo para discutir e encontrar soluções coletivas para promover a sociobioeconomia na região amazônica.
Para a Diretora Executiva do CIVI-CO, Ana Luiza Prudente, jornalista e mediadora do painel, iniciativas que promovem as comunidades do Brasil profundo são essenciais e urgentes:
“Acreditamos em um capitalismo consciente e regenerativo, com um modelo que prioriza o lucro com propósito. Fomentar a sociobioeconomia da Floresta Amazônica também é apoiar esta economia inclusiva e circular que irá impactar positivamente os negócios de todas as regiões do Brasil”.
Novos voos
Esses encontros com empreendedores fazem parte das ações promovidas pelo “Movimento ARA” – Todas as Amazônias sob o Mesmo Céu Azul. O projeto criado pela Azul faz parte do seu plano estratégico de ESG para incentivar e manter iniciativas que estimulem os negócios de microempresários.
De acordo com Filipe Alvarez, Gerente de Sustentabilidade da Azul, “a meta agora é expandir a missão da Azul através do Movimento ARA, conectando pessoas e promovendo o desenvolvimento do país”. Segundo ele, os planos de ESG na companhia começam pelo S (de Social) da sigla. Por isso, iniciativas como esse encontro de empreendedores da Amazônia e São Paulo são valiosas.
“Queremos continuar pensando e promovendo iniciativas que estimulem o conhecimento sobre a diversidade e riqueza de todas as regiões do país e que, assim, fomentem os contatos e as relações de negócios com todos os perfis de empreendedores”, conclui Alvarez.