“Vamos transformar o Brasil em um grande líder em sustentabilidade!”
– Almir Suruí, Cacique Geral dos Paiter Suruí.
A segunda temporada do “Visita CIVI-CO” desembarcou no território Indígena Sete de Setembro, em Cacoal (RO). Nessa jornada pela Amazônia, conhecemos e aprendemos com o impacto gerado por essa comunidade que possui uma extensa articulação na bioeconomia.
Os Suruí de Rondônia se autodenominam Paiter, que significa “gente de verdade” na língua tupi-mondé. Atualmente ocupam uma área de 247 mil hectares. A comunidade liderada pelo Cacique Almir Suruí precisou se reinventar para garantir e assegurar sua existência ao longo dos anos e hoje é referência em inovação.
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Venha visitar com a gente
“Visita CIVI-CO” é uma série produzida a partir de visitações às organizações e iniciativas de impacto cívico socioambiental pelo Brasil invisibilizado. Após a primeira temporada gravada no G10 Favelas em Paraisópolis, a segunda traz as narrativas da comunidade do Povo Paiter Suruí e a relação deles com a natureza e a bioeconomia.
Nosso objetivo é desmistificar a proposta de negócio de impacto como um modelo elitista, provando que os ecossistemas indígenas também desenvolvem soluções e inovações transformadoras. Em três episódios publicados semanalmente no YouTube, vamos ampliar essa conversa e conhecer mais essas iniciativas.
Metareilá “local de reunião”
O povo Paiter Suruí só teve contato oficial com os não-indígenas em 1969. Essa aproximação trouxe profundas mudanças sociais na comunidade. Antes do contato, existiam mais de 5 mil Paiter Suruí. Depois, esse número foi reduzido para aproximadamente 290 indígenas e quase foram extintos.
Em 1989, preocupados com a longevidade da comunidade, as lideranças criaram a Organização Metareilá para combater a atividade madeireira ilegal, escolhendo representantes compromissados com a defesa do meio ambiente.
Metareilá significa “local de reunião”. A Organização incentiva alternativas econômicas sustentáveis, faz articulações com organizações nacionais e internacionais e busca apoiadores que se identificam com as causas socioambientais.
Em 2007, os Paiter Suruí também implementaram um Projeto de Crédito de Carbono Florestal para preservar a floresta e desenvolver um Plano de Vida para os próximos 50 anos.
O Projeto irá financiar atividades de proteção e fiscalização através de pagamentos por serviços ambientais, como a comercialização de créditos de carbono.
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